sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Massa Caseira

Como eu faço massa com ovos


Bom primeira coisa vou dizer a vocês as minhas medidas:

1 Kg de farinha de trigo 1,
10 ovos.
NADA MAIS!

Tomo minha tabula de mármore, boto a farinha e faço um buraco no meio, veja a foto.


Essa coisa pode ser feita também em uma saladeira, tanto faz.

No meio coloco os ovos, depois começo a botar a farinha pra dentro e trabalho com minhas mãos a massa,
digamos para 5 minutos ou um pouco mais, faço uma bola, embalo no filme plástico e deixo descansar para 1 hora. 

Depois desse tempo pego a bola, tiro o filme e começo a trabalhar. 

Eu uso uma maquina para fazer a esfolha veja a foto, se você não tem pode usar o rolo. 

Pronto feita a esfolha você vai decidir qual massa vai fazer.

Se você esta trabalhando com a maquina eu aconselho não chegar a o ultimo nível (a massa fica muito fina é fácil que quebra). 

Olha o tamanho das fettuccine ou espaguete é de 25 cm mais ou menos, mas você pode fazer do tamanho que quer. Feita a esfolha você corta o tamanho.

Se você fiz a esfolha com o rolo enrola-a depois com a faca corta tiras de ½ cm e desenrola, a largura pode ser como você gosta, se as tiras são mais estreitas são espaguetes, se foram mais largas vai chamar de pappardelle.


Esses são só 2 exemplos de massa. 




Se você, da esfolha corta com uma rodela retângulos de 2x4 cm junta no meio (com o indico e o polegar) vai fazer borboletas.







Não gosta ou não tem tempo pra fazer a esfolha? 

Pega um pedacinho de massa do tamanho de uma acerola, empurra com o polegar no meio vai fazer “orecchiette”, pega três palitos, junta-os, na “acerola” de massa coloca-os e enrola vai fazer “cavatelli”




O limite é só sua fantasia!

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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

O Mendigo e o Levantino

Como muitas historias não se sabe se é lenda ou verdade, mas de qualquer forma, é uma bela historia que se conta em Veneza...

O Mendigo e o Levantino



Cesco Pizzigani foi um dos pedreiros mais talentosos em Veneza. Ele participou a construção da fachada da Escola de São Marco, criando, com suas mãos alguns das valiosas perspectivas de jogos que fizeram, a escola, famosa em toda a Europa. 

Alguns anos mais tarde, a esposa do jovem artista, Florinda, adoeceu.  Cesco tentou salvar a vida dela mas, não consegui. Ela morreu, deixando na miséria seu marido, que tinha vindo a vender sua loja apenas para não deixar pedra sobre pedra.

Completamente arruinado, capturado do desespero incurável pela perda de seu amor, Cesco encontrou-se implorando no portal grande da Escola que ele tinha ajudado a construir. De vez em quando, com um prego velho, gostava de praticar sua antiga arte nas laterais da porta, afetando os perfis de navios que todos os dias cargavam e descargavam mercadorias.

No mesmo período, nas proximidades, vivia uma mulher que teve uma criança por um Levantino, um judeu tornar-se sujeito turco que vivia, como muitos outros na sua condição, na ilha de Giudecca.

Agora, muitas vezes, o filho foi para encontrar a mãe e muitas vezes o jovem batia nela, tornando-se uma vítima de seu próprio conflito interior entre ser metade levantino e metade veneziano. A mãe de boa vontade suportou as explosões violentas do filho, amá-lo mais do que sua própria pessoa.

Mas uma noite, em um acesso de raiva, o jovem esfaqueou sua mãe e arrancou o coração para fora. 

Aterrorizado pelo gesto feito, ele fugiu jogando a faca, mas ainda segurando o coração em uma mão. 

Ele correu para a ponte em frente à Escola mas, no primeiro passo na escalada tropeçou e caiu, deixando a tomada. 

O coração caiu no chão, parou, e dele veio uma voz: "Meu filho, você se machucou?".

Louco, o menino correu para a lagoa, em frente ao cemitério, e ele caiu nas águas e se deixou afogar.

Você ainda pode ouvi-lo gemer no silêncio do campo, tentando procurar o coração de sua mãe para sentir o calor do amor nas noites geladas. 

E Cesco?

Cesco dormia sob o portal, como todas as noites.

Ele viu a cena e decidiu imortalizar-la em sua própria maneira, gravando a imagem sobre o mármore.

Hoje no portal, juntamente com os perfis de navios, você ainda pode ver uma figura humana com um grande turbante na cabeça, segurando em uma das mãos um coração humano. 

O coração de uma mãe.

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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Fettuccine CCC

Fettuccine com Creme de Camarões ao Conhaque





: 4

: 20 min


: Media



: Branco seco bem gelado

Ingredientes:


500 gr. de Fettuccine  Massa Caseira da Lina;
300 gr. de camarões descascados;
200 ml de creme de leite;
100 ml de conhaque;
1 colher de sopa de azeite extra virgem;
Uma noz de manteiga;
3 colheres de sopa de passada de tomate;
um pouco de salsa bem picadinha (opcional);
Sal e pimenta do reino moída ou em pó a gosto.

Modo de preparo:


     Encha de água uma panela com borda alta (1lt. cada 100 gr. de massa) 30 gr. de sal grosso, coloca no fogo, no entanto que espera a água chegar ao máximo fervor toma uma frigideira grande (precisa que cabe a massa), coloca o azeite e a manteiga, coloca o dente de alho descascado, deixa dourar, quando é dourado joga fora, adiciona os camarões descascados deixa fritar a fogo baixo para 3-4 minutos adiciona o conhaque e deixa evaporar. Depois adiciona a creme de leite e o tomate, deixa no fogo baixo para 10 minutos. Uma vez  pronto coloca em um processador para alimentos o molho, reservando 4 camarões, bater até ficar uma creme, coloca-o de novo na frigideira, coloca a salsa.  Quando a água chega ao máximo fervor joga a massa ainda congelada, deixa cozinhar o tempo escrito na embalagem menos 3 minutos, escorra a massa, reservando uma concha de água de cozimento, coloca-a na frigideira com o molho e liga o fogo (meia potencia) mistura bem, adiciona sal e pimenta do reino a gosto e a metade da água reservada e deixa cozinhar para 3 minutos mexendo ocasionalmente, se a massa parece seca adiciona outra água. Em cima de cada prato coloca um camarão reservado.

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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O Inoportuno

O importuno




Logo acima do banco onde se sentam os turistas, para a direita da parede principal do Palazzo Vecchio, atrás da escultura de Hércules e Caco, é o mais famoso dos vestígios antigos n as pedras monumentais de Florença. 

Se olhar com cuidado você vê um rosto delineado, esboçar um retrato verdadeiro, que é acreditado para trabalhar por nada menos que Michelangelo. 

Claro, as circunstâncias deste trabalho original "na parede" são para força excepcional, proferida, no entanto, em duas versões contraditórias, como muitas vezes acontece com as obras que entraram na tradição popular. 

A primeira versão que conta a história de um cara que tinha o hábito de importunar Michelangelo fazendo propostas sem sentido ou contando histórias longas chatas e repetitivas. 

Um dia, quando o artista tinha com ele um martelo e cinzel, ele gravou o rostro dele em uma pedra, e fê-lo segurando as mãos atrás das costas, enquanto ouvia o importuno, ao virar da esquina do prédio fingindo ouvir.


Existe é também uma segunda versão do fato, que afirma que o rosto é realmente o de um homem, mas, provavelmente, um condenado.


Alguns crimes, na época, eram de fato punidos com o famoso Pelourinho pubblico. 
A pena era permanecer na praça com a cabeça e as mãos bloqueadas por duas vigas de madeira. 
Normalmente, um sinal foi pendurado no pescoço do condenado, para descrer a falha. Exposto na praça, todos poderiam humilhar e infligir castigos corporais na cara azarado. A punição teve a finalidade óbvia de humilhar o condenado.

O rosto do retrato de modo que seria o de um homem, desconhecido, condenado a esta punição.
Autor do rosto, sempre o grande Michelangelo.


Durante séculos, os florentinos chamam esta figura singular de Michelangelo o Importuno.

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Lenda do Peixe Brilhante

A leda do peixe brilhante (de Mariano Cheli) Um camponês, muito pobre, um dia, muito tempo atrás, foi parado para um homem que deci...